Com origens nas Grandes Dionísicas em que o bode era sacrificado no ritual com o objetivo de purificar os homens, devotos do deus e ansiosos para que seus favores fossem atendidos. O canto do Corifeu era solene, grave, uma vez que o momento era envolto pelo eterno misticismo que os insufla a morte do animal, e pela esperança de ver a oferenda aceita pela divindade. criam-se as características da tragédia que envolvem a linguagem elevada, a virtude e nobreza de sentimentos, luta do ser humano contra a fatalidade, e o destino adverso, estoicismo em face dos sacrifícios e da própria morte, com intensão de comover, emocionar, buscar a identificação do espectador com o herói (protagonista) e com a causa por ele sustentada, enobrecendo-se e purificando-se.
Na visão de Aristóteles, a tragédia seria "uma representação imitadora de uma ação séria, concreta, de certa grandeza, representada, e não narrada, por atores em linguagem elegante, empregando um estilo diferente para cada uma das partes, e que, por meio da compaixão e do horror provoca o desencadeamento liberador de tais afetos." Ele dedicou grande parte de sua obra, "A Poética", ao estudo da tragédia.
Seguia basicamente a seguinte estrutura:
- PRÓLOGO : Um ator ou vários, que põe o público a par dos acontecimentos ou do curso do drama;
- PÁRODO : Canto do coro, entoado enquanto este dirige-se ao seu lugar “A Orchestra”;
- EPISÓDIO : Cada uma das seqüências do diálogo, uma espécie de “ato” quando o protagonista começa a falar;
- ESTÁSIMO : Intervenções do coro, colocadas entre os episódios;
- ÊXODO : Resolução, desenlace da tragédia.
Principais escritores:
- Ésquilo (525 - 456 a.C.), que escreveu a trilogia Oréstia, Prometeu Acorrentado, etc.;
Escritor Ésquilo - Sófocles (495 - 405 a.C.), que se destaca com as peças Édipo Rei, Antígona e Electra;
Escritor Sófocles - Eurípedes (480 - 406 a.C.), autor de Medéia, Hipólito, Andrómaca, As Troianas, etc.
Escritor Eurípedes
Nenhum comentário:
Postar um comentário